As lideranças do sul do Estado buscam a união para discutir e entender quais os argumentos da decisão do governador Carlos Moisés sobre o fechamento da Regional Criciúma, submetida a macrorregional sul, sediada em Tubarão.
Com a supressão da gerência regional de Criciúma cria-se um órgão maior em Tubarão para atender toda a região sul, assim mantém a estrutura de Criciúma, mas sem o poder de decisão.
Sendo o principal assunto entre às cooperativas, empresários, prefeitos e demais lideranças políticas da Associação dos Municípios da Região Carbonífera – AMREC e a Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense – AMESC, o anúncio do encerramento faz parte da transformação das dezesseis regionais em apenas seis ou sete.
A comitiva reuniu-se na última sexta-feira, em Criciúma/SC, para elaboração de um documento direcionado para o presidente da Celesc Cleicio Poleto Martins, com considerações de critérios técnicos, faturamento, área de abrangência, população, número de consumidores entre outros, uma vez que esta mudança ocasionará dificuldade de atendimento.
A audiência entre lideranças e o presidente da Celesc ocorreu na manhã desta terça-feira (19), na sede da Celesc, em Florianópolis/SC, cobrando uma explicação com fundamentos que comprovem a saída de Criciúma como alternativa viável para toda a região. Argumentando ainda, os dados representativos alcançados pela regional de Criciúma, que concentra o maior consumo de energia da região, já que é referência no Estado.
Segundo presidente Alcimar De Brida: “o fornecimento de energia elétrica é um serviço essencial, a seguridade na prestação de serviços deste setor é um fator importante para o desenvolvimento econômico e social. A situação da Celesc em âmbito geral é problemática, com dificuldade no entendimento técnico e comercial, a aderência das lideranças para permanência da regional Criciúma é com o receio de que essa transferência agrave no atendimento das necessidades da região sul.”